Há um tempo atrás eu estava em meu sonho,
Tudo parecia real,
Tudo era muito real,
E eu fui vagamente andando pelas ruas,
Tais que,jamais tinha andado.
Fazia muito calor,
Mas este calor era amenizado pelas árvores.
Eu escutava uma musica que falava sobre amor
E passo a passo,lembrava da tua voz chamando meu nome,
Não havia pessoas andando pela rua,
Era apenas eu comigo mesmo.
E aquela musica tocando minha alma
Lembro que avistei uma estrela,e uma lua...
Embora nosso amor não ser algo concreto
Aquela imagem me fez lembrar de ti.
Continuei andando pelas ruas
E os caminhos me levavam ha lugares que jamais pensei em estar
Então eu avistei o sol,e senti que ficou mais quente...
Então tirei a camisa,e coloquei meu oculos.
Continuei minha viagem pelas ruas da cidade
E quando virei a esquina,
Eu pude lembrar que ja tinha passado por este lugar
Era tarde do dia,e senti um frio insuportavel
Como noites de um deserto.
E era exatamente isso,já era noite,
E me senti como se estivesse em um deserto de concreto
Mas na verdade era um labirinto,e não encontrava a saída,
Virei para a esquerda e de longe pude avistar um carro
Ele vinha em minha direção,
E quando chegou perto sumiu,e a musica parou
Logo veio outro carro de cor vermelha,e a musica voltou a tocar
Lembro que entrei em um bar,e não tinha ninguem naquele estabelecimento.
Peguei entao uma garrafa de vinho,e uma lata de cerveja... um maço e logo saí
Sentei em uma praça,
Começei a tomar aquele vinho
Enquanto desgustava aquela maravilhosa bebida,observava o lugar onde estava
Havia naquela praça apenas quatro bancos,um jardim bonito,uma fonte,e uma capela.
E embaixo do banco que eu sentei,encontrei um surrado violão,mas ainda fazia um som maneiro,
Seu timbre era diferente de todos os outros violões que já escutei um dia.
Começei ali uma canção dolorosa,cantei a noite toda...
Estava amanhecendo,então começei a tomar aquela cerveja,
Estava quente,porem estava deliciosa...
O dia amanheceu,minha visão escureceu,peguei novamente o violão e começei a tocar
Diferente daquela outra melodia,esta era alegre,falava de coisas boas...
Quando terminei de tocar,eu encontrei um jornal e pude ler todas as notícias da semana.
Uma falava sobre um homem,que tinha uma vida afortunada...
E trocou todos os seus bens materiais,para obter uma fortuna verdadeira.
Caiu em sí e esqueceu do mundo,viu que não valia a pena viver da forma que vivia,
E descobriu que a maior riqueza é a sabedoria.
Na outra página daquele jornal,avistei uma fotografia...
Ela era ruiva,tinha os olhos cor de mel,
Então me apaixonei por aquela garota da foto.
Se eu tivesse o numero do celular dela,eu ligaria,e faria um convite irrecusavel.
Diria que sou um garoto maneiro,mas apenas palavras sinceras eu tenho a oferecer.
Logo joguei o jornal no chão,peguei meu violão e voltei a caminhar...
Assim,continuei andando sem direção,mas com um objetivo...
Passaram-se cinquenta anos,o mundo mudou,e tudo ficou em terceira dimensão.
Isso resume a velocidade da invensão.